''A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas páginas'' Goethe

domingo, 22 de janeiro de 2012

Pesquisa brasileira usa células-tronco para tratar necrose em ossos



Pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia desenvolveram um tratamento contra doenças nos ossos com a aplicação de células-tronco. A técnica é eficaz na maioria dos casos de necrose em estágio inicial.
Na Bahia, o tratamento com as células-tronco ganha importância porque o estado tem a maior incidência do país de anemia falciforme, uma alteração genética no sangue que causa, entre outras complicações, a morte do tecido ósseo. A doença atinge principalmente a população negra, que é maioria no estado.
Os médicos retiram células-tronco mesenquimais do osso da bacia do próprio paciente. Essas células, que se transformam facilmente em tecidos diferentes, são injetadas nas áreas atingidas e substituem as células ósseas mortas. O tratamento tem sido usado principalmente no fêmur.
"O grau de eficácia está em torno de 93% a 95% dos pacientes que se submetem a este tratamento. Eles praticamente abandonam a bengala 30 dias depois, a dor deixa, desaparece 48 horas depois e eles retomam a marcha próximo do normal", garantiu Gildásio Daltro, ortopedista coordenador da pesquisa.
O novo tratamento já beneficiou 60 pessoas de vários estados.
O engenheiro Antônio Palmeira sofria de uma necrose de causa desconhecida que prejudicava tanto o fêmur direito quanto o esquerdo, e o tecido morto se recuperou após a injeção das células-tronco.
"Já estava perdendo os movimentos das pernas, não estava caminhando normalmente. Quando eu caminhava um pouco a perna ficava meio rígida, e tinha até dificuldade de dobrar a perna neste período", contou o engenheiro.
A dona de casa Ana Cristina recuperou a mobilidade da perna esquerda. Ainda manca da direita, mas já se sente mais confortável. “Quando eu via o carnaval na televisão eu chorava. Aí, depois da cirurgia, eu disse: 'este ano eu vou'. Quando eu cheguei em casa, eu cheguei maravilhada, eu consegui", comemorou.
Júlio César Alves se aposentou por invalidez devido aos problemas causados pela anemia falciforme. Ele fez o transplante no fêmur e quer fazer o procedimento também no ombro. "Eu espero que seja feito no ombro o mesmo tratamento que foi feito na perna, porque o efeito foi muito bom”, comentou.

Postado por: Yulliana Demitrieva.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Menino de 13 anos revoluciona método de captação de energia solar


Difícil de acreditar? Com apenas 13 anos, o nova-iorquino Aidan Dwyer desbancou os mais renomados cientistas, de todo o mundo, que dedicam seus dias a pesquisas a respeito de métodos mais eficientes de captação de energia solar. Como? Estudante da sétima série do Ensino Fundamental, o menino construiu, sozinho, uma estrutura que capta 20% mais energia solar do que os atuais painéis fotovoltaicos.
E o melhor: para chegar à nova descoberta, o menino não realizou nenhuma pesquisa exorbitante. Apenas, exercitou o hábito de observar a natureza e aprender com sua sabedoria. Isso porque o projeto de Aidan para captar energia solar imita a estrutura de uma árvore – com galhos e folhas aparentemente irregulares, mas que cumprem muito bem sua função de coletar luz solar para realizar fotossíntese e, assim, produzir energia.
Depois de muita observação – e, claro, pesquisas na internet –, Aidan constatou que, de fato, uma “árvore metálica”, que possuísse placas fotovoltaicas em diferentes níveis (entenda melhor na foto, ao lado) captava muito mais energia do que um painel fotovoltaico plano, como os usados atualmente. Depois disso, foi “só” construir a estrutura que ele idealizou –mais uma vez, com a ajuda da web.
O projeto deu tão certo que Aidan virou celebridade no mundo científico: o garoto foi premiado pelo American Museum of Natural History, dos EUA, e nesta semana participou da Conferência World Future Energy, nos Emirados Árabes, ao lado de importantes nomes, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.















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Postado por: Yulliana Demitrieva.

CO2 afeta sistema nervoso dos peixes, diz estudo

As emissões de CO2 (dióxido de carbono) podem causar danos cerebrais nos peixes marinhos, segundo pesquisa feita pelo ARC (Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Coral), publicada em edição da revista científica Nature Climate Change. Segundo os pesquisadores, a crescente emissão do gás poluente afeta o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes marinhos, com sérias consequências para a sobrevivência deles. Isso porque as concentrações de CO2 estimadas para o fim do século XXI vão interferir na habilidade dos peixes de escapar dos predadores. O ARC testou o desempenho de crias de peixes-palhaço e peixes-donzela ao lado de seus predadores em água do mar com alta concentração de CO2 dissolvido ao longo dos anos. Então, perceberam que os predadores são pouco afetados, mas os filhotes sofrem uma alteração significativa no sistema nervoso central. Os cientistas garantem que o sentido do olfato em filhotes de peixes foi afetado pela presença de CO2 na água. Por isso, eles têm dificuldade em localizar um coral para se abrigar ou detectar o alerta de um predador. Também tendem a perder a capacidade de diferenciar as direções, como virar para a direita ou para a esquerda. Além disso, a capacidade dos peixes de localizar e ocupar recifes à noite e evitá-los durante o dia foi afetada. Os peixes analisados ficaram confusos. Os pesquisadores afirmam que ser atraído pelos corais à luz do dia os tornaria presas fáceis para os predadores. Os pesquisadores afirmam que essa é a primeira evidência de que os níveis de CO2 no mar afetam um receptor cerebral importante nos peixes, o que provoca mudanças marcantes nas habilidades sensoriais e comportamentais. Portanto, os resultados apontam para danos não somente visuais nos peixes, como se imaginava. Os cientistas envolvidos com a pesquisa dizem que 2,3 bilhões de toneladas de emissões de CO2 são dissolvidos anualmente nos oceanos. Essa alta concentração causa mudanças químicas na água onde vivem peixes e outras espécies marinhas.


 Postado por: Yulliana Demitrieva.

Bioquímica : Substâncias inorgânicas e substâncias orgânicas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Perereca transparente corre risco de extinção


Anfíbio Brasileiro

Ela tem, apenas, três centímetros de comprimento, mas o tamanho pequenino não impediu o pesquisador Marcelo Morais, do Inpa - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, de descobri-la. Sabe de quem estamos falando? Da perereca transparente (Hyalinobatrachium crurifasciatum), recém-descoberta em solo brasileiro, na Amazônia, na cidade mato-grossense de Cotriguaçu.

O nome popular da espécie não é à toa. A pele da mais nova perereca descoberta no Brasil é tão transparente que, dependendo da luz do ambiente onde ela se encontra e do local em que está apoiada, é possível enxergar, perfeitamente, seus órgãos internos. Legal, né?

Mas, infelizmente, esse curioso animal, que mal foi descoberto na Amazônia, já corre risco de extinção no nosso país. Sabe por quê? A perereca transparente vive em florestas nativas, às margens de pequenos igarapés - que são um tipo de curso d’água muito comum na Amazônia - e essas áreas são constantemente desmatadas, de forma ilegal, pelo homem para atividades agropecuárias. Com isso, a perereca transparente e tantos outros anfíbios que vivem nesses locais não têm de onde tirar água para sobreviver - e, sobretudo, se reproduzir - e, como consequência, vão desaparecendo da natureza.
algumas espécies ingerem mais de mil insetos, diariamente -, garantindo o equilíbrio ecológico e o controle de pragas nas regiões em que vivem. Ou seja, quanto mais o homem contribuir para a extinção dos anfíbios no Brasil, mas estaremos sujeitos a enfrentar grandes pragas de insetos.
Por isso, já sabe: quando se deparar com um anfíbio - seja na rua, em um sítio ou no meio do mato -, deixe-o em paz. Afinal, eles ajudam a equilibrar nosso ambiente urbano e rural e contribuem para a nossa qualidade de vida.

Fonte: Site Planeta Sustentável


Postado por : Anna Flávia.